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Queda na vacinação infantil: conheça as consequências

De acordo com a OMS, as taxas de vacinação infantil são as mais baixas em 30 anos! A queda da procura por imunização tem preocupado cientistas e entidades mundiais ligadas à saúde. Mas quais são as reais consequências da redução da cobertura vacinal? É sobre isso que vamos falar no artigo de hoje. Confira.

Retorno de doenças erradicadas

Não há dúvidas de que essa é a maior preocupação. Para se ter ideia, o Brasil recebeu o certificado pela erradicação da poliomielite em 1994. Em 2010, a cobertura vacinal contra a doença estava em 99%. Em 2020, chegou a pouco mais de 75%. E em 2022, até agora, pouco mais de 50% do público alvo (crianças de até cinco anos) estão imunizadas contra a paralisia infantil.

Ou seja, já existe um risco de que a doença que estava há anos erradicada volte a aparecer. A exemplo do que aconteceu com o sarampo: em 2016, o Brasil foi certificado por sua eliminação. Porém, logo em 2018, os casos voltaram a ser diagnosticados.

Novas epidemias

Com a baixa adesão às campanhas de vacinação, o risco não é apenas de que as doenças voltem a aparecer, mas que se tornem epidêmicas. Nesse caso, além de acometerem milhares de pessoas, o sistema de saúde acaba sendo sobrecarregado, o que também prejudica pacientes diagnosticados com outras doenças.

Aumento da desinformação

Quanto mais as taxas de vacinação caem, mais são difundidas informações falsas a respeito das vacinas. A ideia de que elas não são seguras tem fomentado os movimentos anti-vacina, que ganham força nesse contexto e “conquistam” novos adeptos. Assim, instaura-se uma espécie de ciclo vicioso, em que as imunizações vão diminuindo cada vez mais.

Por que a cobertura vacinal está caindo tanto?

As autoridades acreditam que a causa desse problema é multifatorial. Além do crescimento dos movimentos anti-vacina, os adultos que hoje são pais e mães de crianças já não conviveram com doenças como a poliomielite e o sarampo. Isso pode criar uma falsa sensação de que a ameaça não é assim tão perigosa. 
Você pode fazer a sua parte para evitar que doenças erradicadas voltem a ameaçar nossas crianças! Coloque a carteirinha de vacinação do seu filho em dia e, se tiver qualquer dúvida, entre em contato conosco.

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